sábado, 29 de maio de 2010

2ª Questão (ões)

1 . Por que só no século VI foram reunidas as condições pra o apareceimento de um verdadeiro modo de produção escravista?
2 . Se os livres e os escravos realizavam, grosso modo, as mesmas tarefas, por que se pode falar em sociedade escravista, considerando-se, ainda mais que os escravos não eram a maioria da população? Quais os argumentos do autor?

55 comentários:

  1. 1) Usando como referência "O Trabalho Compulsório na Antiguidade", pode-se destacar uma das três razões dadas pelo autor para o surgimento do escravismo: "inexistência de um suprimento interno adequado de força de trabalho dependente". Essa realidade explica-se, no contexto do século VI a.C., pelas reformas empreendidas por Sólon. Estas deram fim ao modelo de escravidão por dívida e tornaram necessária a conversão para a escravidão-mercadoria, apoiada por um sistema de compra e venda, e que passou a ser a principal base para a renda das classes dominantes.
    2)Pegando a ideia do final da resposta anterior: a mão-de-obra escrava era a principal responsável pela renda produtiva das classes dominantes. Era uma força de trabalho que, segundo o autor, estava direcionada "para a produção em grande escala (rural e urbana)", enquanto os homens livres se concentravam em atividades próprias para sua subsistência.

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  2. Questão 1:
    De acordo com o "Trabalho Compulsório na Antiguidade", houve uma idéia no passado de que as guerras originariam o escravismo. Contudo, essa noção poderia até explicar a intesificação desse tipo de mão de obra já existente, mas não a sua consolidação como modo de produção dominante.
    Essa consolidação esteve muito mais ligada ao progresso das relações mercantis: uma concentração da propriedade privada da terra em famílias que dependiam de uma mão de obra extra-familiar; o desenvolvimento da produção escravista voltada para os mercados, com destaque para o comércio e a pirataria; e uma menor disponibilidade de força de trabalho dependente em Atenas, em função das Reformas de Solón terem substituído a escravidão por divídas de atenienses pela escravidão-mercadoria principalmente de "bárbaros".

    Questão 2:
    Concordo com o Diogo em relação aos argumentos do autor para defender a existência de uma sociedade escravista. A caracterização da antiga Grécia como tal explica-se, não pela quantidade de escravos, mas sim, pelo impacto dessa força de trabalho na vida econômica e social.
    Os escravos, então, estavam inseridos na produção em larga escala tanto rural como urbana e, por isso, responsáveis pela maior parte da renda da classe dominante, enquanto os trabalhadores livres estavam em maior número em atividades de autossubsistência, pequena produção rural e urbana e comércio varejista.

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  3. 1. De acordo com os recursos oferecidos pelo "Trabalho Compulsório na Antiguidade", o século VI a.C teria oferecido condições para a consolidação do modo de produção escravista (escravidão-mercadoria) em virtude, precipuamente, das reformas de Sólon (594 a.C), as quais pela "suspensão dos encargos (seisachteía), arrancando do campo os marcos que tornavam concreto o estado de dependência de seus proprietários, ao mesmo tempo que anula as dívidas e revoga o direito do credor de mandar prender o devedor"1 teriam contribuído para a “inexistência do suprimento interno adequado de força de trabalho dependente, levando à necessidade de ir buscar lá fora”2.

    ______
    1 MOSSÉ, Claude. Atenas. A História de Uma Democracia.
    2 CARDOSO, Ciro Flamarion S. O Trabalho Compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.

    2. Mais uma vez utilizando-se das asserções presentes no “Trabalho Compulsório na Antiguidade”, os escravos representavam a mão-de-obra comumente empregada na para a produção (rural e urbana) em grande escala, “o que, sem sombra de dúvidas, autoriza a falar, quanto às regiões mais avançadas do mundo grego no período que consideramos, de um modo de produção escravista.”. (SR)

    Escrito por Thainá Campos Seriz

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  4. De acordo com as ideias de Finley descritas por Ciro Cardoso, três foram as condições para o aparecimento do modo de produção escravista:
    a) a existência da propriedade privada aliada à concentração de terras;
    b) o desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados e;
    c) a incapacidade local de prover mão-de-obra dependente.

    A existência da propriedade privada aliada à concentração de terras contribuiu para esse quadro por conta da extensão das terras possuídas não permitir o cultivo exclusivamente intra-familiar;

    O desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados possibilitou a larga comercialização dos escravos que eram importados;

    A incapacidade local de prover mão-de-obra dependente ocorria porque a população local não podia mais ser absorvida nesse tipo de relação de trabalho por conta das reformas de Sólon que previram entre outras medidas o fim da escravidão de cidadãos gregos. Os camponeses livrados a pouco da escravidão por dívidas já não se prestavam mais a trabalhar para os mais ricos proprietários em caráter permanente, isso impulsionou a importação de escravos intensificada posteriormente.

    Apesar de nessa sociedade as tarefas exclusivas para livres ou para escravos serem poucas e eles realizarem na maior parte do tempo tarefas complementares, e além disso os escravos não representarem a maioria da população; a sociedade grega deste período foi considerada usuária do modo de produção escravista pelo fato de a parcela escrava da população ser a responsável pela produção em grande escala, criando a maior parte da renda gerada, enquanto os livres eram absorvidos em funções voltadas para atividades de subsistência, pequena produção mercantil, e comércio varejista.

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  5. Luiza Rafaela Bezerra Sarraff

    As respostas dos meus colegas,foram muito completas.Cabe aqui,apenas reforçar e tentar complementar os comentários anteriores.

    1ª Questão
    A noção de que a guerra incitou o modo de produção escravista é errônea.Afinal,as guerras apenas explicam a intensificação do escravismo já existente,pois é a partir da procura por escravos que os prisioneiros se tornam escravos.Portanto,como explicar o aparecimento do modo de produção escravista?Através da explicação de como surge a procura por escravos e,essa,pode ser dada por Finley:
    -Concentração da propriedade privada de terras,gerando a necessidade de mão-de-obra extra familiar;
    -Desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados;
    -Insuficiência do abastecimento interno de mão-de-obra,gerando a necessidade de buscá-lo fora.
    O século VI a.C. reuniu todas essas condições devido as reformas empreendidas por Sólon.

    2ª Questão
    O autor nos diz que os trabalhadores livres estavam voltados para as atividades de auto-subsistência,produção mercantil e comércio varejista e que “os escravos forneciam a mão-de-obra básica para produção em grande escala(rural e urbana).Isto equivale a dizer que eram os escravos os que criavam a maior parte da renda derivada de suas propriedades pela classe dominante(...)”

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  6. Questão 1:
    Devido as reformas de Solon foram implantadas as condições para o aparecimento de um verdadeiro escravismo. A escravidão por dívidas fora abolida do cenário grego. Com isso, era necessário um "suprimento interno adequado de força de trabalho" para trabalhar nas terras. A solução encontrada fora a escravidão-mercadoria que caracteriza um verdadeiro modo de produção escravista.
    As condições para tais mudanças são colocadas por Finley e citadas aqui pelos amigos,nas quais elas são:
    -Concentração da propriedade privada de terras,gerando a necessidade de mão-de-obra extra familiar;
    -Desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados;
    -Insuficiência do abastecimento interno de mão-de-obra,gerando a necessidade de buscá-lo fora.

    Questão 2:
    O termo sociedade escravista pode ser utilizado por um simples motivo. Os escravos eram os responsáveis pelo produção em grande escala, tanto no âmbito rural, como no urbano. Ou seja, era a fonte de riquezas/renda das elites. Os homens livres, por sua vez, como colocado pelos amigos acima, se caracterizavam para uma produção própria, ou seja, de auto-subsistência. Além disso, exerciam práticas no comércio varejista e na produção mercantil.

    Pedro Henrique Barbosa Balthazar

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  7. Juliana Moura M. da Fonseca

    Questão 1:
    Durante o século VI houve um intensificação da concentração de terras nas mãos da aristocracia, do aumento da população,do progresso na urbanização e da produção para o mercado. Somando-se a isso temos as reformas de Sólon. Ao proibir a escrevização de atenienses, houve necessidade de ir buscar fora a mão-de-obra. Já que esta proibição tornou impossível o recrutamento interno de mão-de-obra dependente.
    Assim estava reunidas a três condições, apontodas por Moses Finley, necesssárias para o aparecimento do modo de produção escravista.

    Questão 2
    O autor aponta que para poder aplicar a caracterização de uma sociedade escravista depende de dois fatores. O primeiro é saber determinar quem era os proprietários dos escravos. O outro o papel desempenhado por estes escravos na vida economica e social.
    A mão-de-obra utilizada na produção em larga escala, tanto rural como urbana, era escrava. Assim os escravos eram a fonte de renda das propriedades da classe dominante. Logo, é correto afirmar que na Grécia existia um modo de produção escravista.

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  8. Ingrid da S. Linhares.
    Q.01-

    O século VI vai apresentar condições para o aparecimento do modo de produção escravista pela chegada de Sólon ao poder e por intermédio de suas reformas. Dentre elas, o fato de abolir as dívidas e proibir a escravidão de atenienses.
    Finley ainda trará como geradoras desta, as já citadas proposições:

    -Concentração da propriedade privada de terras, gerando a necessidade de mão-de-obra extra familiar;
    -Desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados;
    -Insuficiência do abastecimento interno de mão-de-obra, gerando a necessidade de buscá-lo fora.

    Essas seriam as condições que propiciaram a criação da escravidão-mercadoria e ao mesmo tempo vão promover um refino na ideia de cidadania.

    Q.02-

    O autor vai apresentar esse embasamento, a partir das fontes disponíveis o qual vai se falar em uma sociedade escravista pela necessidade de indivíduos para desempenhar certos papéis na economia e sociedade. Apesar dos escravos não serem a maioria da população em comparação com os trabalhadores livres e as duas formas de trabalho serem consideradas complementares, os primeiros não eram entendidos como cidadãos. Vão ter também, poucas atividades exercidas com exclusividade como o trabalho nas minas e o serviço doméstico.
    Os homens livres, apesar de uma participação limitada em setores como o exército (excluindo a marinha) e atividades ligadas à justiça e a política vão ser muito mais numerosos nas atividades de auto-subsistência, na produção mercantil tanto rural quanto urbana e no comércio. Enquanto os escravos vão ser designados como mão de obra básica para fomentação da maior parte da renda das propriedades das classes dominantes.

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  9. Daniel Schneider Bastos

    1) Moses Finley, com base nos trabalhos de I. Hahn, considera que existem três condições que viabilizam a procura por escravos na Grécia Antiga:
    - Primeiro, uma concentração de terra de forma que algumas famílias proprietárias não possam cultivar suas terras sozinhas.
    - Segundo, um desenvolvimento da atividade mercantil, afinal, escravos eram comercializados e deveria haver um grupo social de mercadores que realizassem esse tráfico humano.
    - Terceiro, deveria haver uma insuficiência de mão de obra interna dependente na Grécia, fazendo com que os grupos dominantes fossem buscar trabalhadores em outras regiões.
    Ciro, em sua obra “O Trabalho Compulsório na Antiguidade”, diz que foi no século VI a.C que as condições acima se reuniram, pelo menos no caso da Ática. Nesse período, essa região passou por um surto populacional e por um processo de concentração de terra nas mãos da aristocracia (condição 1), além de ter havido um progresso urbano e mercantil (condição 2). As reformas de Sólon providenciaram a terceira condição, pois tornou a maioria dos camponeses escravizados em cidadãos.

    2) É verdade que, no quadro geral, os trabalhadores livres eram mais comuns na Grécia Antiga do que os escravos. Porém, eram os escravos que constituíam a mão de obra básica na produção em grande escala, seja ela rural ou urbana. Dessa forma, os trabalhadores escravizados eram os responsáveis pela maior parte da renda da aristocracia dominante, caracterizando um regime escravista.

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  10. Questão 1.
    Acho que aqui ficaram bem claros as três condições principais para o surgimento da escravidão. Presença da propriedade privada e conseqüente concentração de terras , desenvolvimento do comércio e impossibilidade da geração de grandes quantidades de trabalhadores dependentes são motivos que já foram elucidados aqui de maneira compatível com a bibliografia do curso. Não há muito mais a acrescentar além de: "concordo com meus colegas"

    Questão 2.
    Nesta questão, vi as respostas como a do Diogo citarem corretamente que o escravo realizava trabalhos em grande escala enquanto o trabalhador livre produzia para sua subsistência, no entanto, acho que cabe aqui diferenciar o escravo mercadoria de Atenas do Hilotismo, ou seja, a escravidão pública espartana. No primeiro caso, o escravo pertencia a particulares, enquanto no segundo, os escravo eram propriedade do estado.

    Pedro H. Castro T. da Silva

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  11. Julianne da Silva Bittencourt Lopes

    Em seu livro "O trabalho Compulsório na Antiguidade" ,Ciro, no capítulo intitulado "O Mundo Grego" disserta sobre as possíveis razões sobre o surgimento do modo de produção escravista. Primeiramente, apresenta uma ideia já ultrapassada na qual a origem desse modo de produção estaria ligada às guerras com a captura de prisioneiros que seriam transformados em escravos .Nesse caso , então, "a oferta de escravos teria precedido e até suscitado a procura"(CARDOSO,Ciro F.,p.39).Contudo, essa hipótese é incorreta, posto que em muitas ocasiões os prisioneiros foram mortos ao invés de escravizados.A partir disso, o autor afirma que o estruturação do modo de produção escravista está mais ligada ao progresso das relações mercantis do que à guerra .Para confirmar seu argumento se baseia em três condições necessárias para que a procura por escravos apareça ,citadas por Moses Finley: a existência de uma propriedade privada concentrada, forçando famílias a recrutar mão-de-obra extra-familiar para cultivar a terra; o desenvolvimento da produção mercantil necessário para a importação de escravos e a falta de um suprimento interno de mão-de-obra que fosse adequado a produção.Essas condições teriam se reunido na Grécia no século VI a.C. ,especialmente na Ática, onde as reformas de Sólon contribuíram para a última condição, pois o recrutamento interno de mão-de-obra escrava fora proibido.

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  12. Julianne da Silva Bittencourt Lopes

    2.

    Para o autor, a existência do modo de produção escravista pode ser confirmada pela utilização do trabalho escravo para a produção da maior parte da riqueza da classe dominante.A mão-de-obra escrava era utilizada na produção em grande escala( rural e urbana), enquanto os trabalhadores livres, maioria da população, estavam mais ligados às "atividades de auto-subsistência , na pequena produção mercantil (rural e urbana) e no comércio varejista"(CARDOSO,Ciro F. ,p.39).

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  13. de Antonio Lessa Kerstenetzky

    1. Porque deste século datam as reformas do estadista ateniense Sólon. Uma de suas principais medidas foi a de extinguir a escravidão por dívidas, que fornecia, à sua época, a maior parte da mão-de-obra compulsória da pólis ateniense. A implementação dessa política fez com que não mais houvesse um suprimento interno de mão-de-obra, fazendo com que fosse necessário buscá-la fora. Como? Através da compra de escravos, o que inaugura um verdadeiro modo de produção escravista, com o uso da escravidão-mercadoria.

    2. O argumento central do autor está no fato de, mesmo não sendo maioria da população, os escravos eram responsáveis pela "maior parte da renda" gerada na sociedade. Além disso, eram a mão-de-obra principal nas atividades que não de auto-subsistência. Os dois argumentos permitem falar em um 'modo de produção escravista'.

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  14. Bruna Petrus do Prado Silva


    1. Isso ocorreu, pois foi no século VI que Sólon iniciou suas reformas. A primeira medida tomada por ele foi proibir a escravização de cidadãos atenienses, abolindo as dívidas desses escravos, o que deixou os donos de terra sem sua principal mão-de-obra. Porém, numa sociedade marcada pela concentração das terras, era necessário que houvesse uma mão-de-obra tão vantajosa quanto a escrava. Assim, ele acaba criando as condições para o surgimento da escravidão como mercadoria, inaugurando o comércio de escravos e dando origem ao “verdadeiro modo de produção escravista”.

    2. Segundo o autor, não existiam muitas diferenças entre as atividades exercidas pelos trabalhadores livres e aquelas desenvolvidas pelos escravos, “de fato, as duas formas de trabalho eram complementares”. Além disso, esses trabalhadores livres estavam presentes em maior número, porém, ele afirma que o elemento determinante era o fato de que o trabalho realizado pelos escravos era o responsável pela maior parte da renda derivada das propriedades das classes dominantes, podendo afirmar a existência de um modo de produção escravista.

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  15. LUCAS ROSA SILVA
    questao 1
    no passado a escravidao estava ligada as guerras , porque quando um exercito perdia os sobreviventes eram capturados e escravizados. mais esse cenario muda na polis ateniense a partir das reformas de sólon , que acabaram com a escravidao por divida , no entanto , ele foi suprir essa necessidade de mao de obra buscando e outras regioes ( naquele momento estava ocorrendo uma carencia de mao de obra interna )e tambem porque esse momento foi caractrizado por um grande concentracao de terras nas maos da elite e por isso a mao de obra familiar nao era mais suficiente tendo que buscar fora

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  16. LUCAS ROSA SILVA
    QUESTAO 2
    na grecia os trabalhadores livres eram mais numersos do q os escravos ,no entanto os escravos exerciam um papel de maior importancia, porque eram os escravos que geravam os lucros para os membros da elite . os trabalhadores escravos estavam envolvidos na producao em larga escala tanto urbana quanto rural ; ja os trabalhadores livres estavam envolvidos em atividades propias de subsistencia

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  17. Questão 1.

    A reforma promovida por Solon em 594 a.C tornou difícil a utilização de mão de obrainterna dependente. Este quadro sem dúvida contribuiu para que os propietários de terras buscassem obter escravos estrangeiros. O progresso mercantil está intimamente ligado à este conceito. Conforme citado no livro:"não teria sentido um escravismo desenvolvido sem produção para o mercado" Finley. A mão de obra escrava era a responsável pela a produção em escala, portantoEssa reforma significou uma grande aquisição de "bárbaros" para os trabalhos na produçã.o
    Gostaria só ressaltar apenas como curiosidade, tendo em vista que as respostas dos colegas estão bem completas, que não apenas bárbaros eram escravizados como também gregos de outras póles que por sinal, eram considerados menos dóceis e fujões....

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  18. Questão 1

    Os aspectos principais foram citados com muita clareza, o fator que decididamente mais influenciou a produção escravista foi a reforma de Sólon (sec VI), já citada também, com a reforma o escravismo por dívida foi abolido e a mão-de-obra voltou-se para os escravos nao-ateniense, vindos de fora, sendo comprados em sua maioria, com isso se encaixam as 3 condições de Finley já colocas por meus companheiros.


    Questão 2

    Apesar de serem minoria, eram os escravos os que "forneciam a mão-de-obra básica para a produção em grande escala (rural e urbana)" , ou seja, os escravos criavam a maior parte da renda da classe dominante caracterizando assim um modo de produção escravista.

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  19. Questão 2

    . A mão de obra escrava era responsável pela produção em grande escala,
    com a impossibilidade de usar escravos atenienses, a partir das reformas
    de Sólon, e com o crescimento do processo mercantil, os senhores de
    terras recorreram a importação de trabalhadores dependentes (bárbaros e
    gregos de outras póles). De acordo com as respostas já dadas e com o que
    se pode extrair do livro, os escravos eram de suma importância para a
    economia rural e urbana. Apesar de serem a menor parcela da população,,
    pelos motivos ja explicitados, eram indispensáveis aos aristocratas.
    Pelo fato das respostas já dadas estarem bem completas, vou aqui, apenas
    para reforçar, expor algumas privações as quais eram submetidos os
    escravos. Como é citado no livro, os escravos eram considerados seres
    humanos mas ao mesmo tempo objetos que poderiam ser vendidos, comprados,
    alugados... Suas famílias não tinham reconhecimento legal, sua vida
    sexual era subemetida a controle, seu testemunho em juízo era realizado,
    na maioria das vezes , sob tortura,, seus propietários,
    corriqueiramente, o aplicava castigos, e isso era visto com naturalidade
    pelo seus conteporâneos.

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  20. Como é explicado nas Paginas 52 e 53 de "trabalho compulsorio na antiguidade", foi durante as reformas de Sólon, no século VI a.C, que foram reunidas as condições necessárias para a estruturação de um modo de produção escravista. Isso e deve ao fato das reformas promovidas pelo estadista ateniense puseram um fim em um tipo de escravismo muito caracteristico da pólis ateniense em seus primórdios, que era o escravismo por dívida. A via encontrada pelos gregos para solucionar a crise de mão-de-obra foi então buscar a mesma em outras regiões devido a excassez de trabalhadores, intensificando assim a escravidão que paulatinamente gerou um modo de escravista.

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  21. Kamila Gouveia

    1) Meus colegas já elucidaram bem os motivos para que o século VI a.C seja considerado decisivo para o aparecimento de um modo de produção escravista. Porém vale a pena ressaltar alguns pontos.
    Anteriormente se acreditava que as guerras eram a origem do escravismo pois resultavam em grandes capturas de prisioneiros que eram trazidos como escravos. Porém, desde períodos anteriores, as batalhas eram feitas e seus prisioneiros eram tradicionalmente eliminados. Essa concepção foi então abolida pois pareceria que a oferta de escravos estrangeiros se deu antes de uma procura efetiva por eles.
    Essa visão é refutada por elementos já citados por meus colegas como o desenvolvimento do mercado, a concentração de terras que cumulou na necessidade de mão de obra extra-familiar e, principalmente (no caso da Ática), a reforma empreendida por Sólon. Essa reforma proibiu a escravização de cidadãos atenieneses, cessando assim a fonte interna de cativos, abrindo espaço para a instituição da escravidão-mercadoria.

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  22. 2) Podemos dizer que atividades exercidas exclusivamente por escravos (trabalho nas minas e serviço doméstico) ou livres (exército, leis, justiça e política) eram escassas. Dependendo da atividade a proporção livres/escravos era variável. Em algumas situações poderia-se alugar mão de obra livre ou escrava, mas isso não pode ser tomado como um ponto de conflito entre eles já que as duas formas de trabalho eram complementares.

    Os trabalhadores livres se dedicavam a tarefas para sua subsistência, na pequena produção e no comércio enquanto os escravos estavam ligados a produção em larga escala. Dizemos então que os escravos eram a base da produção, responsáveis pela maior parte da renda da classe dominante e consequentemente do Estado. Mesmo não sendo a maioria da população os escravos eram de suma importância para aquela sociedade, podendo-se então dizer que se caracterizava por um modo de produção escravista.

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  23. Natália de F. de Carvalho Lacerda.

    Questão 1 - No livro ''Trabalho Compulsório na Antiguidade'', Ciro apresenta três condições básicas para o desenvolvimento do escravismo dentro da sociedade Grega e demonstra como, a partir do século VI, com as reformas de Sólon, elas puderam ser reunidas todas em um mesmo período.

    A primeira e a segunda condições consistem, respectivamente, na concentração de terras por parte da aristocracia - que ocasionaria a necessidade da utilização por meio desta de uma mão-de-obra não só familiar - e, no desenvolvimento da produção mercatil - pois sendo a escravidão-mercadoria aquela dinfundida pelo mundo grego, era necessário um comério desenvolvido o suficiente para mantê-la.

    A teceira consiste na escassez de mão-de-obra interna dependente, levando a necessidade de búscu-la fora, junto ao comércio de escravos. Esta última condição foi garantida pelas reformas de Sólon a partir do momento que estas reformas destituíram a escravidão por dívidas(prática bastante comum onde um cidadão se submetia à outro, como escravo, como meio de pagar algum tipo de dívida) , ao mesmo tempo que tornaram impossível a escravização de um cidadão ateniense por outro - o que limitou bastante a possibilidade da utilização de mão-de-obra interna.


    Questão 2 - Ciro F. Cardoso argumenta em seu livro ''Trabalho Compulsório na Antiguidade'' ser possível caracterizar a sociedade Grega Antiga como escravista no período que se propõe a analisar ( a partir da Época Arcaica até a dominação Romana), pois, a mão-de-obra escrava caracterizava a mais numerosa para produção em grande escala (rural e urbana), enquanto aos trabalhadores livres cabia a predominância em atividades de auto-subsitência ou na pequena produção mercantil. O que, em suma, significava que os escravos eram os responsáveis pela maior parte da renda derivada das propriedades da classe dominante, ou seja, a renda daqueles que dominavam economicamente aquela sociedade e produziam a maior quantidade de riquezas para o Estado.

    Tal conclusão sobre a importância da produção realizada pelos escravos, leva a ser possível a afirmação da sociedade Grega Antiga como escravista.

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  24. 1)
    Os argumentos apresentados no livro "O Trabalho Compulsório na Antiguidade são três:
    - a concentração fundiária nas mãos aristocratas, excluindo grande parte da população do acesso à terra;
    - o desenvolvimento do setor mercantil, que fomentava a compra e venda de escravos;
    - e a insuficiente mão-de-obra, principalmente após as Reformas de Sólon que impossibilitaram a escravidão de atenienses, fazendo com que os escravos fossem buscados em outras regiões, nos mundos bárbaros.
    Ciro afirma que é por conter todos esses aspectos de forma simultânea, que o séc. VI pode ser considerado uma marco no aparecimento de um modo de produção escravista.

    2)Os argumentos do autor são bem claros. Embora fossem uma minoria, a mão-de-obra escrava encontrava-se responsável pela produção agrícola em grande escala (rural e urbana), e por isso pela produção da renda aristocrática. Já os homens livres, segundo o autor, estavam ligados a uma produção de subsistência, a uma atividade mais particular.
    Dessa forma, tendo no trabalho escravo a base de sustento da classe dominante, é possível classificarmos esta como uma sociedade escravista.

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  25. Questao 1:
    1) Foi justamente no século VI que ocorreram as reformas de Sólon, acabando com a escravidão entre os gregos e permitindo, portanto, o desenvolvimento de uma atividade escravista estrangeira. A situação desses novos escravos era de mercadoria, abrindo as portas de um novo mercado, que foi fundamental para preencher a nova necessidade de mão-de-obra. Essa nova situação social já caracteriza um modo de produção escravista, que também foi possibilitada pelo aumento da concentração de terras no território grego.

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  26. Questao 2:
    A sociedade podia ser considerada escravista na medida em que a produção dos escravos era responsável pela geração de renda da sociedade. Enquanto isso, aos camponeses livres cabia a responsabilidade da subsistência, não tendo que produzir em grande escala. Dessa forma, a exploração desses escravos era o principal gerador de riqueza para os proprietários, desempenhando uma função que nos faz entender essa sociedade como escravista.

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  27. Luciene Christina Garrido Gallego


    1) O autor afirma que a ideia de que as guerras deram origem à escravidão através de prisioneiros capturados nestas é falsa e que a oferta não precede a procura e sim o contrário. Baseando-se nas considerações de Moses Finley, são três as condições necessárias para que apareça tal procura: 1-Em um mundo fundamentalmente agrário como o antigo, a existência de uma propriedade privada concentrada em certas famílias, gerava a necessidade de uma mão-de-obra extra-familiar para seu cultivo; 2-Desenvolvimento da produção mercantil e dos mercados locais ou distantes. (Os escravos eram importados e era preciso comprá-los, não havia sentido um escravismo desenvolvido sem produção para o mercado); 3- Necessidade da busca de força de trabalho dependente fora, aproveitando a disponibilidade apresentada por gregos de outras póleis, sobretudo pelos bárbaros. Esta terceira condição foi assegurada por Sólon, através de suas reformas realizadas em 594 a.C já que assim, os cidadãos não poderiam ser mais ser escravizados.


    2) Ciro Cardoso apresenta que os escravos forneciam mão-de-obra para a produção em grande escala tanto rural, quanto urbana, sendo assim estes os responsáveis por criar a maior parte da renda relativa a classe dominante por derivações de suas propriedades. Enquanto os trabalhadores livres eram mais numerosos em atividades de auto-subsistência, na pequena produção mercantil rural e urbana e no comércio varejista.

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  28. Fernanda Lemos Brazil da Silva

    01)Segundo Ciro F.C.Cardoso em "Trabalho Compulsório na Antiguidade" o século VI foi onde as condições necessárias para um modo de produção escravista surgiram.Essas condições eram a existência de uma propriedade privada onde as famílias necessitassem de mais mão-de-obra para poder cultivar, um desenvolvimento mercantil já que era necessário mercados para que os escravos pudessem ser vendidos e a inexistência interna de mão-de-obra que suprisse as necessiadades extra-familiares dos proprietarios.As duas primeiras condiçõs foram se desenvolvendo aos poucos até o séculos VI. As reformas empregadas por Sólon por volta de 594 a.C garantiram a ultima condição já que proibiram a escravidão por dívidas, logo os proprietários que necessitavam de mão-de-obra extra-familiar para produzir em suas terras tiverem que buscar essa mão-de-obra em escravos comprados oriundos de outros lugares, isso foi intensificando cada vez mais que gerou um verdadeiro modo de produção escravista.

    02)O autor afirma que no Mundo Grego eram poucas as atividades que eram específicas de escravos ou de homens livres, sendo que na maior parte dos trabalhos livres e escravos dividiam as mesmas atividades.O que vai caracterizar a sociedade como escravista, mesmo que os escravos fossem minoria da população é o fato de que eram eles que forneciam a mão-de-obra básica para a uma produção em grande escala tanto rural quanto urbanda, logo eram esses escravos os responsáveis pela criação da maior parte da renda "derivadas de suas propriedades pela classe dominante", ou seja pela maior parte da renda da sociedade.

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  29. Renato Castro

    1) Segundo o livro "Trabalho Compulsório na Antiguidade" foram três razões: 1) em um mundo agrário,baseado na sociedade privada concentrada em certas famílias,as quais não poderiam cuidar de suas terras sem mão de obra não familiar permanente;2)O desenvolvimento da produção mercantil,que possibilitou a importação e negociação de escravos;3)Inexistente suprimento de força de trabalho adequada, sendo necessário trazer de fora.

    2)Segundo o autor a diferença entre escravos e livres, é que o escravo trabalhavam em produções de grande escala tanto rural como urbana,já os livres trabalhavam em produções mais de subsistência

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  30. Respostas formuladas pelos alunos:
    Fábio Dias, Louise Veloso e Raquel Oliveira


    1) Com as reformas de Sólon, a partir do momento em que deixa de existir escravidão por dívida dos cidadãos, os mesmos voltam a ser pequenos proprietários de terra, e passam a ser contra trabalhar para seus antigos senhores. Além disso, pode-se acrescentar o fator de que como a concentração de terra entre os eupátridas era grande, não era possível que os mesmos cultivassem sua própria terra. Devido a estes dois fatores, faz-se necessária a aquisição de escravos. Por não existir mão-de-obra interna disponível em grande número, é fundamental buscá-la fora da polis, seja em meio a povos bárbaros, seja nas demais póleis gregas.


    2) No mundo grego, eram escassos, tanto os trabalhos reservados exclusivamente aos escravos, como os trabalhos reservados somente para homens livres. De fato, escravos e livres desempenhavam tarefas muito semelhantes. Entretanto, segundo Ciro Flamarion, a maior parte dos trabalhos realizados pelos homens livres, no que diz respeito à produção, era que esta estava destinada a sua subsistência, a uma pequena produção mercantil e ao comércio varejista. Já os escravos, eram responsáveis por tarefas semelhantes, porém a produção que realizavam era em larga escala, e era a que, de fato, produzia riqueza nas terras da elite dominante. Considerando como sociedade escravista, aquela na qual a maior parte da riqueza é produzida por escravos, então, com os argumentos do autor, é possível considerar a sociedade grega como escravista.

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  31. Ana Paula Almeida Dantas

    Questão 1

    As condições para o aparecimento de um verdadeiro modo de produção escravista foram reunidas somente no século VI a.C., pois foi quando a Reforma de Sólon foi estabelecida. Visto que um dos aspectos de sua reforma foi, estabelecendo todos os atenienses como cidadãos, impedir que esses se tornassem escravos, viu-se uma conjuntura na qual era necessária a compra de escravos de outras regiões. Esse fato influi diretamente sobre os outros dois fatores já mencionados nas outras respostas, baseadas nas considerações de Finley. Ou seja, quando esses três fatores se coincidiram foi possível o surgimento do MPE.

    Questão 2

    É certo que os escravos não eram maioria na população, e é certo também que muitas atividades eram exercidas tanto por escravos quanto por trabalhadores livres, entretanto Ciro afirma em “Trabalho Compulsório na Antiguidade” que havia também atividades que eram exercidas só por escravos ou só por livres. A grande questão é que, rural ou urbana, a produção na qual os escravos trabalhavam era a de grande escala, enquanto, por sua vez, os trabalhadores livres praticavam atividades de auto-subsistência, pequena produção mercantil e no varejo. Dessa forma, a riqueza que sustentava a classe dominante provinha do trabalho escravo, caracterizando, assim, a Grécia antiga como uma sociedade escravista.

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  32. Respostas:

    1) Considerando os fatores necessários para o surgimento de uma relação de produção escravista, segundo Finley, exposta por Ciro Flamarion em ''O Trabalho Compulsório na Antiguidade'', pode-se considerar que o século VI reuniu as consições essenciais: no tocante ao relativo progresso mercantil (não necesseriamente monetário), já que o cativo é importado, no tocante a existência da propriedade privada concentrada (o que leva a necessidade de mão-de-obra extra-familiar) e, em especial, suprimento interno inadequado de força de trabalho dependente - que leva a necessidade de buscá-lo fora. Essa deficiência teve influência das reformas de Sólon, que privou o campo dos marcos que concretizavam a relação de dependência entre camponês e proprietário.

    2)Uma sociedade pode ser caracterizada como escravista quando releva-se o papel social e econômico do escravo.
    Apesar de não serem numerosas, segundo argumentação do autor, as tarefas consideradas exclusivamente escravas (trabalho nas minas e serviços domésticos), assim como não são exatamente numerosas as que designam-se exclusivamente ao homem livre, enquanto o homem livre ocupava-se principalmente de atividades de subsistência, era o escravo o responsável pela maior parte da renda oriunda das propriedades das classes dominantes.

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  33. Vitor Arnoldi Antunes

    Questao 1:

    Quando no seculo VI Solon decreta o fim da escravidao por dividas, varios fatores que ate entao se encontravam dispersos, existindo anteriormento a 594 a.C, se combinaram de uma forma tal que parecia ser a consolidaçao do modo de produçao escravista o unico elemento possivel a sanar todas as convulsoes sociais que ate entao ocorriam.
    Inegavelmente, para uma sociedade que estava acostumada a ter a regulaçao interna da mao de obra em conformidade com diversos tipos de trabalho compulsorio, que nao a escravidao mercadoria,a reforma proposta por Solon veio a solapar todas as suas estruturas, uma vez que a proibiçao da reduçao de atenienses a status de escravos, devido a dividas anteriormente contraidas, quebrou um ciclo de auto-suficiencia de Atenas no que diz respeito ao trabalho
    Os individuos que conseguiram cidadania apos 594 a.C nao mais quiseram trabalhar para seus antigos credores - fato que demonstra um certo temor por parte dos tais elementos a retomada de sua condiçao anterior, alem da mudança de concepçao de trabalho. Nesse sentido, nao foi estranho se verificar um desiquilibrio entre propriedade privada e mao de obra para trabalha-la.
    Diante desse quadro de inexistencia de uma mao de obra intrafamiliar, a demanda por um novo modo de produçao tornou-se urgente, visto que havia a necessidade de alguma forma de trabalho que mantivesse o monopolio das elites. A solução foi entao encontrada ao se estabelecer a importaçao de escravos-mercadoria, fato que culminou nao so com a consolidaçao de uma comercio escravagista, como tambem o proprio modo de produçao agora pautado no escravo-mercadoria

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  34. Vitor Arnoldi Antunes

    Questao 2:

    Por colocar em evidencia o fenomeno da luta de classes - a escravidao-mercadoria é o elemento que mais gera recursos a uma elite, em contraposiçao a quase total expropriaçao do trabalho por parte do escravo -, por ter um alto poder de influencia sobre a economia da poles - parte devido a produçao em grande escala - a Grecia Antiga, apos o seculo VI a.C merece ser intutulada como um modelo do modo de produçao escravista, ainda que existam outros modos que estao acoplados ao modo matriz (escravagista), formando um sistema de produçao.

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  35. Renato Silva dos Santos

    Questão 1

    Partindo-se da proibição da escravidão por dívida,uma das leis da reforma de Solon, em que o cidadão não pôde mas ser feito escravo por dívidas não pagas (haja visto que Solon era um aristocrata ligado as atividades de importação e exportação, inclusive de escravos; o que fez que não somente ele como também outros aristocratas ligados a esta atividade lucrassem); da concentração de terras por parte dos grandes proprietários que necessitavam de mão-de-obra estrangeira, preferivelmente escrava, para produzirem a já que a mão-de-obra local era insuficiente; e a consolidação de uma produção mercantil no que diz respeito a mercado escravista pois, havia assim, uma necessidade muito grande desde tipo de "produto", reúnem condições para o aparecimento de um verdadeiro modo de produção escravista; ou seja, o de escravidão mercadoria.

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  36. Renato Silva dos Santos

    Questão 2

    Utilizando parte da resposta anterior, no trecho referente a proibição da escravidão por dívida, os futuros ou ex-escravos agora cidadãos, sem acesso as terras concentradas pelos aristocratas, realizam as mais variadas funções como remadores das trirremes por exemplo e, inclusive políticas, ganhando remunerações por isto. Quanto aos escravos, eles também poderiam realizar os vários tipos trabalhos que cidadãos realizavam,porem sem remuneração, exceto políticos que somente um cidadão legítimo poderia; mas o que realmente cabia aos escravos eram os trabalhos mais cansativo e duros de produção. Produção essa que movia a economia grega, embora o número de escravos não fosse superior ao número de da maioria da população. Não esquecendo-se da escravidão espartana (hilotismo) a qual os mesmo pertence ao Estado que os doam junto a terra aos cidadão, não cabendo a este cidadão liberta-lo, vende-lo ou tira-lo das terras que ocupam.

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  37. Renata de Souza Malfa

    1) Uma das medidas das reformas de Sólon foi a abolição da escrevidão por dívida em Atenas. Isso abriu espaço para a escrevidão-mercadoria a partir do momento em que se precisava de uma mão-de-obra para o abastecimento interno. Assim, esse novo tipo de escravidão apoiava-se na compra e venda de escravos de outras regiões e caracterizar-se como um modo de produção escravista.

    2) Apesar dos escravos não constituirem a maior parte da população, a mão-de-obra deles era a principal responsável pela renda das classes dominantes. Era no trabalho escravo que se concentrava a força de trabalho para a produção em grande escala. Diferente dos homens livres, que trabalhavam para a própria subsistência.

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  38. Luka Tunã Nascimento C. Pereira

    1. Apesar da popular visão da escravidão iniciada através da captura de inimigos em batalha, ficou claro, nos últimos anos, que antes de haver uma prática da captura dos inimigos havia a necessidade de escravizar estes, sendo a guerra um agravante e não uma causa da escravidão. Baseado nas afirmações do Moses Finley, Flamarion afirma que a partir do século VI a.C., a Grécia reuniria todas as condições para o estabelecimento de um modo de produção escravista, usando como exemplo a Ática. Primeiramente havia uma concentração das terras em mãos de poucos particulares (sendo a economia baseada na atividade agrícola). Devido à extensão das terras, seria impossível aos membros das famílias que as detinham, produzir nestas, sozinhos. Em segundo lugar, a Grécia também apresentava um modelo mercantil e mercados desenvolvidos: os escravos seriam importados e vendidos nesses mercados – era preciso haver a venda de escravos, pois não há sentido num modelo escravista desenvolvido que não gere produção para o mercado. Por último, haveria a impossibilidade de suprir as necessidades econômicas apenas com a mão-de-obra existente, levando os gregos a buscar mão-de-obra em outros lugares, processo que foi facilitado devido ao prévio estabelecimento de colônias, em várias áreas que cercam o mediterrâneo. Com as reformas de Sólon e a adoção de modelos, semelhantes ao Ateniense, nas outras póleis, não era mais possível escravizar os camponeses e esses, uma vez recém livres da servidão, hesitavam em contrair relações de trabalho permanente com os senhores. Assim, estava estabelecida a terceira e última condição para a formação de um verdadeiro e desenvolvido modo de produção escravista.

    2. Como aponta Ciro Flamarion haviam bem poucas atividades na economia grega que estivessem restritas apenas à escravos ou apenas a homens livres. Na maior parte da produção, o trabalho livre remunerado e o trabalho escravo coexistiam e eram complementares. Sendo a sociedade grega antiga formada por maioria de homens livres e não sendo a maioria dos setores econômicos ocupados exclusivamente por escravos, o que faz dessa sociedade, escravista? A questão central, conclui o autor, está na maior parte da renda, que sustenta essa sociedade, ser produzida pelos escravos. Enquanto os trabalhadores livres concentravam-se na produção agrícola para auto subsistência e na produção mercantil, os escravos estavam concentrados na produção das grandes terras de senhores. A base da renda e portanto a sustentação de uma economia através do trabalho escravo, é que faz dessa escravista.

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  39. Nathália Teixeira Machado

    Questão 1: Como já foi colocado muitissimo bem por meu colegas. Sólon , arconte no século VI a.C, inicia algumas reformas. A primeira medida tomada pelo mesmo foi acabar com a escravidão dos camponeses que ao possuirem dívidas eram reduzidos à escravidão. Fazendo retornar para Ática os escravos que haviam sido mandados para o exterior. Havia então a necessidade de mão-de-obra para o abastecimento interno, consequentemente passava-se a comprar e vender escravos. Iniciando um processo de "produção escravista."

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  40. Nathália Teixeira Machado

    Questão 2: Os trabalhadores livres eram mais comuns na Grécia, onde concentravam suas tarefas na produção agrícola de subsistência e mercantil.
    Os escravos estavam concentrados na produção das grandes terras dos senhores,ou seja trabalhavam para classe dominante.
    O que fazia da sociedade escravista era a produção em grande escala feita pelos escravos e não pelos homens livres.

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    1. Nathália, favor entrar em contato comigo. Acredito que você seja uma antiga amiga que tenho procurado. Grato

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  41. 1ª Questão:

    Segundo Ciro Flamarion Cardoso, na obra "Trabalho Compulsório na Antiguidade", a partir do século VI a.C. que foi aberto o caminho para a ascensão da escravidão-mercadoria, em detrimento da escravidão por dívidas. Desempenhou um papel muito importante neste processo as reformas de caráter popular empreendidas por Sólon por volta de 594 a.C., que estabeleciam a anulação das dívidas pré-existentes e punham fim na escravidão por dívidas. Estas medidas foram fundamentais para a ascensão da escravidão-mercadoria, tendo em vista a demanda em Atenas por mão-de-obra escrava, que não mais se reproduzia internamente, e que agora deveria ser buscada externamente. Então, a partir da ascensão da escravidão-mercadoria, é que se instaura o escravismo em Atenas.

    2ª Questão:

    Segundo Ciro Flamarion Cardoso, ainda que não sendo a mais numerosa, a mão-de-obra escrava era aplicada na produção em larga escala, enquanto os trabalhadores livres eram responsáveis por uma produção de auto-subsistência. Portanto, o setor da economia responsável pela acumulação de excedentes era alimentado por mão-de-obra escrava, de forma tal que se é possivel afirmar, que era esta uma sociedade escravista.

    Fernando Carvalho Ventura

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  42. Questão 1-

    Moses Finley estabeleceu três condições necessárias para esse aparecimento do modo de produção escravista. São elas,a concentração da propriedade privada nas mãos de uma elite, e, com isso, a necessidade de mão-de-obra extra-familiar; um grande desenvolvimento da produção mercantil, visando o comércio de escravos e a inexistência de mão-de-obra interna que supra as necessidades do mercado, levando à uma procura externa,
    principalmente por povos "bárbaros". No século VI a. C. a Grécia reunia todas essas características. Devido ainda às
    reformas de Sólon que proibiram a escravidão por dívidas, não permitindo assim que o povo grego se tornasse escravo. Com isso desenvolveu-se a questão do escravo-mercadoria, já que o mesmo era comercializado e a procura por escravos estrangeiros, garantindo assim a terceira condição descrita por Finley.

    Bruna Pinna Santos Costa

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  43. Questão 2-

    Eram poucas as atividades realizadas somente por escravos; eram elas: o trabalho nas minas e o trabalho doméstico. Nos estabelecimentos rurais a mão-de-obra utilizada era tanto livre quanto escrava. Porém o fator determinate para dizer que a Grécia detinha o modo de produção escravista era que os ecravos eram quem criava a maior parte da renda. Enquanto os trabalhadores livres eram mais numerosos nas relações de auto-subsitência, como o comércio, os escravos proviam a riqueza da Grécia, pois forneciam mão-de-obra abundante para a produção rural e urbana. Enfim, formavam sua base econômica.

    Bruna Pinna Santos Costa

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  44. Questão 1

    Tanto os prisioneiros de guerra quanto os escravos por dividas eram meios de se obter mão-de-obra barata para que as familias ricas continuassem a ostentar as vidas a que estavam acostumadas.

    Os escravos eram formados principalmente pelos povos considerados "Barbaros" e seu dever era sustentar a economia em negocios de larga escala sendo geralmente os mais perigosos trabalhos como a mineração e a labuta Rural.

    Questão 2

    Como dito na 1º questão os homens livres se encarregavam de trabalhos mais especificos na sociedade grega, mas de igual importancia, porem em diversos momentos o trabalho escravo e livre dos Tetas foi entrelassado, principalmente no meio rural. (Sr)

    Rafael let de Souza

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  45. Natasha Moreira Piedras

    1) O aparecimento de um modo de produção escravista no séc. VI, se deu pois o período reuniu as condições necessárias á procura de mão-de-obra escrava.
    Primeiramente, temos a grande concentração fundiária que leva a necessidade de uma mão-de-obra extra-familiar.
    Além disso, o desenvolvimento de uma produção mercantil (e dos mercados) também contribuiu para o desenvolvimento do escravismo.
    Por último, a ausência de força de trabalho interna capaz de suprir as demandas leva a necessidade de buscá-la externamente.
    É importante ressaltar que esse último ponto foi propiciado pelas reformas de Sólon. Este pôs fim a escravidão por dívidas, que abatia grande maioria dos trabalhadores do período. Dessa forma, a falta de trabalhadores internos dispostos a realizar tarefas de forma permamente abriu portas á escravidão mercadoria.



    2)Segundo o autor, pode-se falar em uma sociedade escravista pois esses garantiam a mão-de-obra básica para a produção em grande escala (rural e urbana). Os escravos produziam a maior parte de renda, enquanto os trabalhadores livres, apesar de numerosos, ocupavam-se com tarefas de subsistência, na pequena produção mercantil.

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  46. Renan Almeida de Miranda Santos

    Questão 1

    As Reformas de Sólon figuram entre um dos principais motivos para que tenha surgido um verdadeiro modo de produção escravista na Grécia Antiga. Ao abolir a escravidão por dívidas e libertar a maioria dos camponeses de seu trabalho compulsório, Sólon acaba por extinguir a força de trabalho que movia a produção agrícola, deixando, assim, um buraco no sistema de produção. O escravo-mercadoria surge, então, como o substituto dessa força de trabalho e passa a suprir essa necessidade por uma grande quantidade de trabalhadores.

    Em adição, percebe-se que o desenvolvimento da produção mercantil, principalmente o dos mercados, foi essencial para o estabelecimento do modo de produção escravista. Diz-se, assim, que os mercadores de escravos eram o elo entre os fornecedores de escravos (que podiam ser prisioneiros de guerras ou até estrangeiros capturados) e sua efetiva venda e oficialização como escravo em território grego.

    O estabelecimento da propriedade privada concentrada, no caso grego nas mãos da aristrocracia, foi também fundamental. O trabalho no campo, caso fosse dividido entre famílias em lotes pequenos não requeriria uma força de trabalho complementar extra-familiar (pois os próprios camponeses trabalhariam de forma autônoma em sua terra), enquanto que no caso de grandes lotes de terras concentrados, os donos dessas terras necessitam de uma força de trabalho extra, no caso representada pelos escravos.

    Em seu livro “Trabalho compulsório na Antiguidade”, Ciro Flamarion Cardoso diz que na região da Ática, na Grécia, houveram, na mesma época, “sinais de um aumento da população, de uma concentração da propriedade rural em mãos da aristocracia dos eupátridas [e] de um progresso da urbanização e da produção para o mercado”, reunindo, portanto, as condições necessárias para a formação do sistema de produção escravista.

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  47. Renan Almeida de Miranda Santos

    Questão 2

    O autor argumenta que se pode falar em sociedade escravista pois eram os escravos que se encarregavam dos trabalhos e produções de larga escala. O trabalho nas minas, por exemplo, era tarefa quase que completamente exclusiva dos escravos, assim como o essencial da força de trabalho nos campos. Desse modo, se eram os escravos responsáveis pelo grosso da produção nas terras dos aristocratas, e a sociedade era fundamentalmente agrícola, pode-se caracterizar tal sociedade como escravista. Por outro lado, mesmo sendo de homens livres a maior parte da população, estes realizavam tarefas por vezes secundárias e de escala reduzida, como a produção para a auto-subsistência.

    ___


    Bibliografia de ambas as questões:
    - CARDOSO, C. F. S.. O Trabalho Compulsório Na Antigüidade.. RIO DE JANEIRO: Graal, 1984. 150 p. (PAG. 40)
    - CARDOSO, C. F. S.. O Trabalho Compulsório Na Antigüidade.. RIO DE JANEIRO: Graal, 1984. 150 p.

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  48. Larissa de Mello Beckman

    Questão 1:
    Finley afirma que o advento da escravidão-mercadoria no governo de Sólon deu-se por três motivos, dois pré-existentes e um gerado pelas reformas empreendidas nesse governo.
    O primeiro dos motivos seria a existência da propriedade privada com certo grau de concentração o que dispersou a produção apenas para subsistência e gerou a necessidade de mais mão-de-obra para a produção.
    O segundo motivo seria o aumento da atividade mercantil tanto inter quanto intracomunitária o que possibilitou trocas mais frequentes dos excedentes produtivos.
    Já o otivo relacionado as reformas de Sólon foi que, com o fim da escravidão por divida, foi gerada uma classe dependente de mão-de-obra que precisou recorrer a compra de escravos estrangeiros.

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  49. Questão 2:
    A sociedade pode ser considerada escravista não apenas pela sua quantidade de escravos e nem pelo tipo de trabalho exercido por eles, ja que era um trabalho muito semelhante aos dos livres, mas sim pela importância desse tipo de trabalho na vida econômica e social daquela sociedade.
    O escravo exercia papel fundamental por fazer um trabalho voltado para o senhor, enquanto os livres tinha serviços que fossem voltados a sua própria sustentação.

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  50. Romulo Teixeira Braga Nunes

    1ª Questão:

    De acordo com Ciro¹, alguns fatores foram cruciais para que só no século VI houvesse um verdadeiro aparecimento de um modo de produção escravista: Havia um progresso das relações mercantis, o que fazia com que mão-de-obra escrava se fizesse cada vez mais necessária; A concentração de propriedade nas mãos de algumas poucas famílias, que usavam da mão-de-obra também escrava, assim como o comércio e a pirataria, que acabaram por desenvolver o modo de produção escravista, já que dele fazia a base de sua força produtiva; Além desses fatores, a disponibilidade da força de trabalho escrava na pólis se limitou após as reformas de Sólon², que acabou com a escravidão por dívidas.

    2ª Questão:

    De acordo com o autor³, pode-se afirmar que a produção da maior parte da renda era proveniente do trabalho escravo, tanto no meio urbano como no rural, enquanto os homens livres produziam para fins de subsistência; O que tornava o trabalho escravo essencial para a manutenção das estruturas daquela sociedade.

    1 e 3 - CARDOSO, C. F. S. O Trabalho Compulsório Na Antigüidade. RIO DE JANEIRO: Graal, 2003.
    2 - MOSSÉ, Claude. Atenas. A História de Uma Democracia.

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  51. Questão 1:

    O principal aspecto que explica o desenvolvimento de um verdadeio modo de produção escravista em Atenas somente a partir do século VI é a proibição por Sólon da escravização de cidadãos atenienses por dívidas.

    A partir dessa proibição,cria-se uma das condições para o desenvolvimento de um mercado de importação de escravos.Porém, esse interesse pela mão-de-obra escrava só existiu em função de um outro aspecto tratado por Finley como fundamental.

    Isto é, a sociedade ateniense atingiu um estágio de concentração da propriedade privada nas mãos de um número tão limitado de famílias aristocráticas,que para cultivar e lucrar com suas terras necessitava de mão-de-obra escrava.

    O principal meio utilizado por Atenas para adquirí-los era através das guerras e da dominação dos povos bárbaros.Por esse motivo,os hoplitas atenienses eram acompanhados por mercadores que adquiriam desses soldados prisioneiros para serem vendidos como escravos na pólis.Esse paradigma escravista desenvolvido em Atenas é chamado de "escravidão-mercadoria".

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  52. Questão 2:

    Eram poucos os trabalhos exercidos apenas pelos escravos.Dentre eles se destacam o penoso trabalho das minas e o serviço doméstico.Além do mais eram poucas as propriedades constituídas excusivamente por mão-de-obra escrava.

    Apesar disso,contudo,podemos considerar Atenas como exemplo de modo de produçãp escravista.Como justificativa para isso,Ciro afirma que enquanto os trabalhadores livres eram os responsáveis pelas atividades de auto-subsistência; os escravos forneciam a mão-de-obra para a produção em grande escala.

    Portanto,em suma,os escravos embora minoria eram os responsáveis pela produção da maior parte da riqueza da pólis ateniense.

    Obs:é interessante destacar a baixa incidência de revoltas coletivas em Atenas.A razão disso é explicada pela forma racional utilizada pelos nobres para comprar;ou seja,adquirindo escravos de variadas etnias.Dessa forma,dificultando sua união.(SR)

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  53. Gabriela D.C. Casanova (S.R.)

    2.Quetão:

    01.) No secúlo vI a.C, período de Atenas Clássica (século V-VI), havia a combinação de produção escravista mais democracia. Para você estabelecer uma sociedade escravista, há três pontos que podem ser mencionados, tendo critérios quantitativos e não qualitativos: primeiro, diante da situação interna pela demanda de escravos e a falha no que coicide força de trabalho adequada para os suprimentos internos, segundo é a da propriedade e concentração (em poucas mãos) de terra, que possibilitou o surgimento do mercado e por último, à impossibilidade de obter mão-de-obra compulsória, devido as dadas reformas de Sólon, com a abolição da escravidão por dívida, foram impulsionados a escravisarem estrangeiros com a justificativa por serem bárbaros (aquele que não tem linguagem - aquilo que definia o homem - no caso, a língua grega e o latim.). Dados as refrências justificativas das condições do aparecimento do modo de produção escravista, da obra de Ciro Falmarion: O Trabalho compulsório na Antiguidade,afirmando o fim no século VI o modelo de escravidão por dívida, convertendo para escravidão-mercadoria,sendo basedo em um sistema de compra e venda, passando a ser a renda principal da classe dominante.

    02.) Os argumento do autor, era por sua vez, que a mão-de-obra escrava é responsável pela produção de grande escala, tanto urbana quanto rural, mesmosendo em minoria e, os trabalhadores livres, são aqueles voltados para uma produção de auto-subsistência.

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